Fisiolice - Consultório de Fisioterapia

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Reduzindo enxaqueca com massagem




Um grupo de pesquisadores da USP de Ribeirão Preto (SP) tem obtido evidências positivas com uma nova técnica que promete amenizar as dores da cefaleia, ou enxaqueca, por meio de massagens em pontos estratégicos do corpo. O foco do estudo são mulheres com restrições para tomar remédios, como gestantes.
Trabalhos de respiração e de circulação sanguínea na região do pescoço já se mostram eficientes na redução de sintomas como náuseas e rigidez muscular, segundo a coordenadora do projeto, Débora Bevilaqua Grossi, que dirige os testes a voluntárias de 18 a 55 anos dentro do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas (CER-HC).
Alguns medicamentos são ministrados, de acordo com a pesquisadora, como forma de ajudar as respostas do organismo. “As pacientes precisam tomar remédio, porque o tratamento multidisciplinar é mais efetivo do que uma abordagem única”, afirmou Débora, ressaltando que o estudo ainda não foi concluído.
Depois de serem avaliadas, as pacientes são submetidas a um tratamento com duração de oito semanas, processo em que a pessoa vai aliviar as tensões musculares principalmente em volta do pescoço. “A fisioterapia não vai curar a enxaqueca, mas quer diminuir as sensações dolorosas que podem aumentar a dor de cabeça que elas sentem”, disse Débora.
Cada sessão dura em média 40 minutos e é prescrevida duas vezes por semana. O trabalho inclui 15 minutos de respiração, cinco minutos de liberação mio facial – uma massagem suave sobre a pele -, seguida de dez minutos da chamada “massagem clássica”, na região cervical e no músculo temporal – na lateral dos olhos.
Outros cinco minutos são dedicados à técnica denominada “digito compressão”, em que a fisioterapeuta pressiona o dedo sobre o ponto que mais concentra dor até que a paciente se sinta aliviada. Por fim, a pessoa em tratamento é convidada a fazer alongamento.
Abandono dos remédios
A fisioterapeuta Maria Cláudia Gonçalves, que executa a massagem em caráter experimental, observa nas pacientes os primeiros resultados positivos a partir da segunda semana de tratamento.
Respostas do organismo que gradativamente evoluem de modo que quem sofra de cefaleia chegue a dispensar a ingestão de remédios que tomaria normalmente se não estivesse fazendo a terapia.
Além disso, as ocorrências de enxaqueca têm diminuído de três para um dia por semana, segundo Maria Cláudia. “O tratamento reduziu a frequência, a intensidade e a duração da dor”, disse Maria Cláudia.
Fonte: http://fisioterapia.com
Um grupo de pesquisadores da USP de Ribeirão Preto (SP) tem obtido evidências positivas com uma nova técnica que promete amenizar as dores da cefaleia, ou enxaqueca, por meio de massagens em pontos estratégicos do corpo. O foco do estudo são mulheres com restrições para tomar remédios, como gestantes.
Trabalhos de respiração e de circulação sanguínea na região do pescoço já se mostram eficientes na redução de sintomas como náuseas e rigidez muscular, segundo a coordenadora do projeto, Débora Bevilaqua Grossi, que dirige os testes a voluntárias de 18 a 55 anos dentro do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas (CER-HC).
Alguns medicamentos são ministrados, de acordo com a pesquisadora, como forma de ajudar as respostas do organismo. “As pacientes precisam tomar remédio, porque o tratamento multidisciplinar é mais efetivo do que uma abordagem única”, afirmou Débora, ressaltando que o estudo ainda não foi concluído.
Depois de serem avaliadas, as pacientes são submetidas a um tratamento com duração de oito semanas, processo em que a pessoa vai aliviar as tensões musculares principalmente em volta do pescoço. “A fisioterapia não vai curar a enxaqueca, mas quer diminuir as sensações dolorosas que podem aumentar a dor de cabeça que elas sentem”, disse Débora.
Cada sessão dura em média 40 minutos e é prescrevida duas vezes por semana. O trabalho inclui 15 minutos de respiração, cinco minutos de liberação mio facial – uma massagem suave sobre a pele -, seguida de dez minutos da chamada “massagem clássica”, na região cervical e no músculo temporal – na lateral dos olhos.
Outros cinco minutos são dedicados à técnica denominada “digito compressão”, em que a fisioterapeuta pressiona o dedo sobre o ponto que mais concentra dor até que a paciente se sinta aliviada. Por fim, a pessoa em tratamento é convidada a fazer alongamento.
Abandono dos remédios
A fisioterapeuta Maria Cláudia Gonçalves, que executa a massagem em caráter experimental, observa nas pacientes os primeiros resultados positivos a partir da segunda semana de tratamento.
Respostas do organismo que gradativamente evoluem de modo que quem sofra de cefaleia chegue a dispensar a ingestão de remédios que tomaria normalmente se não estivesse fazendo a terapia.
Além disso, as ocorrências de enxaqueca têm diminuído de três para um dia por semana, segundo Maria Cláudia. “O tratamento reduziu a frequência, a intensidade e a duração da dor”, disse Maria Cláudia.
Fonte: fisioterapia.com

Medo


O fundamental é compreender que as fobias são problemas de saúde como quaisquer outros, para os quais existem tratamentos eficazes, capazes de fazer com que o paciente volte a ter uma vida sem limitações.
* Márcio Bernik é psiquiatra, doutor em Medicina pela FMUSP, coordenador do Ambulatório de Ansiedade da instituição (Ambam) e professor assistente do Departamento de Psiquiatria da FMUSP; Fábio Corregiari é psiquiatra e doutorando do Departamento de Psiquiatria da FMUSP.
Contato: marcio.bernik@uol.com.br
Para saber mais:
http://www.amban.org.br

"O fundamental é compreender que as fobias são problemas de saúde como quaisquer outros, para os quais existem tratamentos eficazes, capazes de fazer com que o paciente volte a ter uma vida sem limitações." Márcio Bernik

O medo é um estado emocional universal, uma sensação que todos conhecem. Quem nunca sentiu algum desconforto na presença de uma cobra ou aranha, ou um frio na barriga quando o avião levanta vôo? Alguns medos são muito comuns na população e estão relacionados à nossa história (dos seres humanos) como mamíferos, ou seja, fazem parte de nossa evolução. Sua função é nos proteger da destruição, desde os tempos imemoriais. Alguns exemplos são o medo de trovões e tempestades, do escuro, de insetos, de animais, de pessoas estranhas e de doenças. O homem, como todos os animais sociais, protege seu nicho com a mesma energia com que zela por sua integridade física.
Como em outras situações biológicas, mesmo algo natural e que nos protege, neste caso o medo, em excesso causa sofrimento e nos prejudica, tornando-se uma fobia ou, como chamam os médicos, um transtorno fóbico-ansioso. Fobias são medos persistentes, excessivos e incontroláveis, direcionados a um objeto ou uma situação.
Características
Para que o medo seja considerado uma fobia, três características são necessárias. Em primeiro lugar, o contato com o objeto temido, ou mesmo a mera antecipação da possibilidade de contato, deve desencadear reações intensas de ansiedade. O coração dispara, e a pessoa , treme e respira de maneira acelerada. Costuma-se também sentir falta de ar, enjôo, ondas de frio ou calor, formigamentos nas mãos ou pés e dor ou aperto no peito. Ao mesmo tempo, o indivíduo pode ter um impulso de sair o mais rápido possível da situação ou sentir-se “congelado”, sem reação, ou ainda começar a chorar e a gritar.
O segundo aspecto típico da fobia é que a situação temida passa a ser evitada a todo custo ou o contato com o estímulo fóbico é suportado com sofrimento intenso. A pessoa evita qualquer situação em que haja a possibilidade de contato com o objeto temido, o que pode significar grandes limitações na sua vida.
A terceira característica – e esta é a diferença fundamental em relação aos “medos normais” – é que, nas fobias, o temor interfere significativamente na rotina, no trabalho e nos relacionamentos pessoais, causando sofrimento ou prejuízo funcional. Assim, diferentemente dos outros receios, elas são incapacitantes e não-adaptativas, ou seja, o indivíduo não consegue se adequar à situação.
As fobias classificam-se em agorafobia, fobia social e fobias específicas. A agorafobia é o medo de freqüentar locais públicos ou lugares em que a saída possa ser difícil ou constrangedora. Pacientes com esse tipo de fobia costumam se sentir mal se ficarem sozinhos em lojas cheias, túneis, pontes, elevadores, ônibus, metrô etc.
Agorafobia e fobia social
Na maioria das vezes, a agorafobia está associada ao transtorno de pânico. Nesse caso, a crise é geralmente causada pelo medo de sofrer ataques de pânico nessas situações, em que a fuga ou o socorro são dificultados.. Crises de pânico são episódios de medo intenso, acompanhados de sintomas físicos como coração acelerado, falta de ar, tremedeira e formigamentos.
Na fobia social, o indivíduo tem um medo excessivo de ser avaliado ou de ser o foco da atenção dos outros. A pessoa receia ser julgada negativamente ou que os outros pensem que ela é incompetente ou estranha. Entre as situações comumente temidas estão falar ou comer em público e escrever sob a observação de outros. Alguns pacientes receiam todo tipo de interação social.
É importante, entretanto, diferenciar a fobia social da timidez. No segundo caso, existe a ansiedade normal, que muitas vezes até contribui para um bom desempenho em situações sociais. Já na fobia social, essa ansiedade é excessiva e persistente. Eventos sociais são evitados ou suportados apenas com sofrimento intenso, com conseqüente prejuízo do desempenho funcional e no relacionamento com os outros. Muitas vezes, o medo e a ansiedade já começam dias antes do acontecimento, com a mera expectativa de entrar em contato com a situação temida.
Fobias específicas
As fobias específicas são o transtorno psiquiátrico mais comum na população, especialmente em crianças. Trata-se de um medo de determinado objeto ou situação específica. As mais comuns estão relacionadas a animais, tempestades, altura e doenças, mas elas também podem estar direcionadas a eventos como andar de avião ou em elevadores, ver sangue ou ferimentos, engasgar e vomitar, entre outras. Vale ressaltar que não é o tipo de medo que determina uma fobia, mas se ele chega ao ponto de interferir com a vida da pessoa ou causar sofrimento intenso.
Tratamento
Pouco mais de uma em cada dez pessoas desenvolve uma fobia em algum momento da vida, mas poucas procuram cuidados médicos. Reconhecer o problema é o primeiro passo para a melhora. As fobias precisam ser encaradas como qualquer outra doença, não há motivo para se ter vergonha. É muito comum que o indivíduo considere seu medo como excessivo ou irracional, e esta percepção muitas vezes retarda a busca por auxílio. Porém, essa demora só prolonga o sofrimento. Uma vez que a fobia esteja realmente estabelecida, dificilmente será controlada sem um tratamento adequado. Outra conseqüência negativa é que o paciente se desgasta tentando esconder seu problema, em vez de se esforçar para enfrentá-lo.
O tratamento da agorafobia e da fobia social freqüentemente exige o uso de medicações. As mais usadas são determinados tipos de antidepressivos. Entretanto, é importante que o paciente mude seu estilo de vida, o que significa adotar uma nova postura frente à doença. É necessário que ele deixe de evitar o objeto temido, passando progressivamente a enfrentá-lo.
A principal técnica que a psicoterapia cognitivo-comportamental propõe para o tratamento das fobias é uma forma organizada e progressiva de confronto com os medos, chamada de terapia de exposição. Nela, o paciente defronta-se com as situações temidas, começando por aquelas que geram menos medo e progredindo para as mais difíceis. Pode-se utilizar técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a ansiedade, além de mudanças nos padrões de pensamento.
O fundamental é compreender que as fobias são problemas de saúde como quaisquer outros, para os quais existem tratamentos eficazes, capazes de fazer com que o paciente volte a ter uma vida sem limitações.
* Márcio Bernik é psiquiatra, doutor em Medicina pela FMUSP, coordenador do Ambulatório de Ansiedade da instituição (Ambam) e professor assistente do Departamento de Psiquiatria da FMUSP; Fábio Corregiari é psiquiatra e doutorando do Departamento de Psiquiatria da FMUSP.

FONTE: BLOG DA FISIOTERAPIA

terça-feira, 10 de julho de 2012

6 traços de personalidade associados à longevidade


Todas as pessoas sabem que certos comportamentos saudáveis ​​podem ajudar a ampliar a expectativa de vida. Exercícios físicos regulares, boa alimentação e pequenos hábitos cotidianos, como cozinhar, por exemplo, devem fazer parte do dia a dia das pessoas.
Mas será que sua personalidade também pode afetar em quantos aniversários mais você vai comemorar? Uma pesquisa avaliou o papel que nossas perspectivas personalidade podem desempenhar na expectativa de vida. É importante lembrar que muitos fatores, que vão da genética ao estilo de vida, trabalham em conjunto para determinar quantos anos as pessoas podem viver. Mesmo assim, pesquisadores descobriram que seis traços de personalidade são mais comuns em pessoas que vivem mais tempo e o Huffington Post publicou. Veja quais são elas.
Consciência
No livro The Longevity Project, os autores Howard S. Friedman e Leslie R. Martin identificaram uma associação entre ser consciente e ter uma vida mais longa. Por que as pessoas mais prudentes tendem a viver mais? Segundo os autores, esse grupo consegue cuidar de sua saúde, evitar riscos e desenvolver relacionamentos mais saudáveis​​, seja no campo amoroso, das amizades ou profissional. Os pesquisadores também apontaram que algumas pessoas parecem ter uma predisposição biológica para uma personalidade mais "cuidadosa". "Parece que as pessoas mais ou menos conscientes têm diferentes níveis de certas substâncias químicas no cérebro, incluindo a serotonina", afirmaram.
Facilidade para sorrir
Em um estudo publicado em maio pela revista Aging, pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine e da Yeshiva University apontaram vários traços de personalidade ligados à uma vida mais longa. Dar risada frequentemente ganhou destaque. Aqueles que refletem uma atitude positiva perante a vida tendem a viver mais tempo.
Socialmente Conectados
Um estudo de 2010, publicado na revista PLoS Medicine, descobriu que fortes relações sociais podem aumentar chances de sobrevivência em 50%. Essa interação constante não é apenas benéfica psicologicamente, mas também diretamente para a saúde física.
Otimismo
O otimismo pode aumentar a expectativa de vida. Em uma pesquisa, 243 centenários foram avaliados e a maioria era otimista e descontraída. Algumas evidências indicam que a personalidade pode mudar entre os 70 e 100 anos e, por isso, não necessariamente esses centenários tiveram esse traço de personalidade durante toda a vida.
Felicidade
Um estudo publicado no ano passado pela revista Proceedings, da National Academy of Sciences, concluiu que pessoas mais velhas que relataram ser felizes diminuem 35% o risco de morrer em cinco anos. Os pesquisadores avaliaram mais de 3 mil pessoas, monitorando a sua felicidade durante todo o dia e, depois de cinco anos, checou quantas pessoas morreram. "Eu estava um pouco surpreso com como o efeito felicidade era tão forte, mesmo entre pessoas que tinham doenças crônicas", disse o autor do estudo, Andrew Steptoe.
Personalidade extrovertida
Um estudo de 2009, publicado pelo Journal of the American Geriatrics Society, concluiu que a extroversão pode conferir benefícios à saúde. "As pessoas que têm baixos índices de neuroticismo são capazes de administrar ou regular situações estressantes de forma mais eficaz do que aquelas com níveis mais elevados de neuroticismo. Da mesma forma, os níveis elevados de extroversão têm sido associados com o estabelecimento de amizades e com a capacidade de cuidar de si mesmo", disse o autor do estudo, Thomas Perl.