Fisiolice - Consultório de Fisioterapia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Conheça 8 tipos de óleos que fazem bem para a saúde



Com 82% de gordura monoinsaturada e 7% de gordura saturada, a avelã é saudável para o coração Foto: Getty Images
Com 82% de gordura monoinsaturada e 7% de gordura saturada, a avelã é saudável para o coração


Está de olho na saúde e em ingredientes que façam bem? Então, saiba que, na hora de escolher o azeite, deve optar por baixos níveis de gordura saturada, combinados a altos níveis de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas. 
 
Também procure por ômega-3 e ômega-6. Confira abaixo a lista dos oito óleos mais saudáveis, segundo o jornal Huffington Post, com dados da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos. 
 
Amêndoa
Gordura saturada: 7%
Gordura monoinsaturada: 65%
Gordura poli-insaturada: 28%
 
Com um elevado índice de gordura monoinsaturada e baixo de saturada, óleo de amêndoa é um dos mais saudáveis.
 
Abacate
Gordura saturada: 17%
Gordura monoinsaturada: 65%
Gordura poli-insaturada: 18%
 
Óleo de abacate é um pouco mais elevado em gordura saturada, mas pode ajudar na prevenção de doenças da gengiva, o que o torna uma boa opção. 
 
Avelã
Gordura saturada: 7%
Gordura monoinsaturada: 82%
Gordura poli-insaturada: 11%
 
Com 82% de gordura monoinsaturada e 7% de gordura saturada, é saudável para o coração. 
 
Linhaça
Gordura saturada: 7%
Gordura monoinsaturada: 65%
Gordura poli-insaturada: 28%
 
O óleo de linhaça tem pouca gordura saturada e bastante mono e poli-insaturada, além de ser uma excelente fonte de uma importante base de plantas ômega-3: ácido alfa-linolênico (ômega-3).
 
Noz
Gordura saturada: 9%
Gordura monoinsaturada: 24%
Gordura poli-insaturada: 67%
 
Óleo de noz é uma grande fonte de ômega-3 e ômega-6, que ajudam a proteger o coração e a reduzir o risco de alguns tipos de câncer.
 
Oliva
Gordura saturada: 14%
Gordura monoinsaturada: 78%
Gordura poli-insaturada: 8%
 
O mais conhecido dos óleos mais saudáveis, o azeite de oliva extravirgem tem fama por seu papel na proteção do coração por aumentar o colesterol bom (HDL). Também pode ajudar a diminuir o risco de câncer.
 
Cânhamo
Gordura saturada: 10%
Gordura monoinsaturada: 15%
Gordura poli-insaturada: 75%
 
Uma rica fonte de ômega-3, óleo de cânhamo é uma ótima opção para cozinhar, mas requer refrigeração.
 
Semente de uva
Gordura saturada: 10%
Gordura monoinsaturada: 17%
Gordura poli-insaturada: 73%
 
Alta de fornecer ômega-6, é um óleo versátil e barato.

FONTE: TERRA
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nova esperança contra os sinais do tempo: Cientistas conseguem regenerar cartilagem com células-tronco de joelho



Cientistas das universidades espanholas de Granada e Jaén demonstraram pela primeira vez que as células-tronco retiradas do joelho de pacientes com osteoartrite são capazes de regenerar a cartilagem danificada, informou a Universidade de Granada em comunicado.

A osteoartrite - ou artrite degenerativa - é uma doença comum em pessoas de meia idade que leva à perda da cartilagem que recobre as articulações e cuja função é proteger e amortecer o contato dos ossos.
A equipe de cientistas, coordenada pelo professor Juan Antonio Marchal Currais e através de um projeto de excelência, pesquisam como células-tronco podem reparar a cartilagem danificada em pacientes que têm a doença.
Para isso, em colaboração com o Hospital Clínico Universitário de Granada e o Banco Setorial de Tecidos de Málaga, ambos na Andaluzia, isolaram as células-tronco da gordura localizada na articulação do joelho de pacientes submetidos à intervenção cirúrgica para a implantação de próteses de joelho.
Uma mostra de cartilagem foi colhida do mesmo paciente, e isolaram-se os condrócitos (células de cartilagem).
As células-tronco adultas têm a capacidade de se converter em células de cartilagem, osso e músculo e, com o uso desta capacidade, os pesquisadores conseguiram a conversão das células-tronco em condrócitos.
A técnica usada consistiu na abertura de pequenos buracos nas células- tronco e sua exposição ao extrato celular realizado com os condrócitos dos joelhos afetados.
Para regenerar um tecido são necessárias as células que o compõem, mas estas não podem ser distribuídas com ordem aleatória, já que se dispõem com uma determinada forma, que não é plana, mas em 3D.
Assim, os cientistas foram além e cultivaram essas células convertidas em suportes 3D, chamados "andaimes", a fim de atuar como suporte para a manutenção e a formação de tecido cartilaginoso.

FONTE: TERRA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

AVC mata um a cada 6 segundos; saiba prevenir

A cada seis segundos uma pessoa morre em consequência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, uma doença que pode ser prevenida com hábitos de vida saudáveis, lembra a Sociedade de Cardiologia Europeia no Dia Mundial de combate ao AVC neste sábado.



"Um em cada seis" é o lema do dia convocado pela Organização Mundial da doença (World Stroke Organization, WSO na sigla em inglês), em uma dupla alusão ao fato de que uma em cada seis pessoas sofrerá um derrame cerebral na vida e à morte a cada seis segundos de um indivíduo por esta causa.
O AVC mata mais por ano do que a Aids, a malária e a tuberculose juntas, e é a segunda razão de morte em pessoas maiores de 60 anos e a quinta na faixa entre 15 e 59 anos.
As previsões indicam que a incidência de AVC seguirá crescendo, assim como as doenças coronárias e o câncer, e passará dos 6 milhões de casos anuais em 2010 para quase 8 milhões ao ano até 2030.
"Se identificados e modificados os fatores de risco há possibilidades de reduzir a incidência e a taxa de mortalidade deste mal devastador", chama a atenção o professor holandês Freek Verheugt, do hospital Onze Lieve Vrouwe Gasthuis de Amsterdã, em nota da Sociedade de Cardiologia Europeia.
Para prevenir um AVC, a WSO recomenda conhecer os fatores pessoais de risco como pressão alta, diabetes e colesterol, além fazer exercícios, combater a obesidade com dieta saudável, limitar o consumo de álcool, parar de fumar, assim como aprender a reconhecer os sinais de aviso de um derrame.
Os sintomas são: adormecimento repentino, especialmente de um lado do corpo; dificuldade para falar ou enxergar; perda de equilíbrio ou vertigem e forte enxaqueca sem causa aparente.
Segundo Verheugt, qualquer destes sintomas deve ser levado muito a sério, já que "o AVC é uma urgência médica e todo minuto ganho pode fazer diferença para a sobrevivência". "Uma perda de tempo é uma perda de função cerebral", alerta o especialista.
O derrame ocorre quando uma artéria que leva oxigênio ao cérebro é obstruída por um coágulo de sangue (derrame isquêmico) ou se rompe (derrame hemorrágico). Privadas de oxigênio e nutrientes, as células cerebrais morrem e a gravidade do AVC depende da extensão e da localização do dano produzido.
Segundo relatório publicado em 2010 com dados de 22 países, os principais fatores de risco individuais são a hipertensão (35%), a relação entre a circunferência do quadril e da cintura (26,5%) e o fumo (19%).
Verheugt ressaltou o risco para as pessoas com ritmo cardíaco irregular. A essas recomendou procurar o médico, já que os anticoagulantes podem reduzir a probabilidade de um derrame em até 70%.

FONTE: TERRA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dormir horas a mais ajuda a combater dores, diz estudo



Dormir mais pode ser eficaz no tratamento de dores crônicas Foto: Getty Images
Dormir mais pode ser eficaz no tratamento de dores crônicas
Foto: Getty Images


Dormir quase duas horas a mais por noite pode melhorar drasticamente o estado de alerta de uma pessoa e reduzir a sensibilidade à dor. Segundo o jornal Daily Mail, pesquisadores disseram que dormir quase 10 horas por noite - em vez das oito horas recomendadas - é mais eficaz no tratamento de dores do que tomar codeína.
 
O estudo utilizou 18 pessoas, livres de dor, que dormiram oito horas por quatro noites e quase 10 por mais quatro noites. Pesquisadores constataram que quando dormiam mais ficavam mais alertas durante o dia. Além disso, tiveram menos sensibilidade à dor. Notou-se ainda que eles conseguiam ficar com o dedo em uma fonte de calor 25% mais tempo do que quando dormiram menos. 
 
Dr. Timothy Roehrs, especialista em distúrbios do sono, disse que os resultados sugerem a importância de um sono adequado no tratamento de dor crônica. "Ficamos surpreendidos pela redução da sensibilidade à dor, comparada com a de tomar codeína."

Fonte: Terra

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Confira mitos e verdades sobre a terceira idade


Não adianta negar, todo mundo vai envelhecer. O processo, que começa perto dos 30 anos com a queda da capacidade pulmonar e cardíaca máxima e com a diminuição na produção de colágeno, é inevitável. Saiba mais sobre os mitos e verdades que acontecem com o corpo quando você alcança a casa dos 60.  
 


 Foto: Getty Images
Para envelhecer com qualidade, é essencial manter a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação

Quando ficamos velhos, ficamos mais esquecidos
Mito. “Quando falamos de envelhecimento, temos alterações em todos os sistemas orgânicos. Do ponto de vista neurológico, existem modificações sim, porém, nem sempre elas comprometem a função cerebral do indivíduo”, explica Roberto Dischinger Miranda, geriatra e cardiologista do Instituto Longevità, de São Paulo. Algumas mudanças no estilo de vida fazem com que o idoso fique menos atento ou participativo. As pessoas mais jovens estão mais ligadas aos fatos que acontecem ao seu redor. À medida que a pessoa fica mais tranquila, tende a diminuir o poder de assimilação dos fatos. “A nossa memória está relacionada à atenção. Pelo próprio estilo de vida que levamos, implica em menor registro, menor foco de memória. Nem sempre lapsos de memória sinalizam doença”, explica o médico. Para evitar que eles apareçam, invista em atividades prazerosas para evitar que o cérebro fique acomodado. Aprender uma nova língua, um instrumento musical ou até mesmo usar o computador pode ser uma ótima maneira de estimular o funcionamento cerebral.
Quando ficamos mais velhos precisamos nos exercitar menos
Verdade. As alterações no organismo próprias do envelhecimento começam aos 30 anos e com elas vem a diminuição das capacidades pulmonar e cardíaca máximas. A repercussão dessas mudanças na vida cotidiana é pequena, porém, a queda de desempenho pode ser facilmente sentida durante os exercícios físicos. “Os exercícios devem ter uma intensidade diferente daquele praticado quando a pessoa era jovem. Mas, em qualquer idade, a atividade física é importante. E a performance ao se exercitar dependerá de cada um, é uma capacidade individual”, comenta o geriatra.
As dores são inevitáveis, principalmente as causadas pela artrite
Mito. Osteoartrose é uma das doenças mais comuns no envelhecimento e provoca dor. “Apesar das dores ocasionadas pela degeneração da cartilagem serem consideras comuns, não podemos considerá-las normais. O paciente deve ir ao médico para fazer um tratamento, fisioterapia e controlar o peso”, explica o médico.
O desejo sexual diminui com a idade
Verdade. Segundo Roberto Dischinger Miranda, o desejo sexual tende a diminuir com a idade, por ser próprio do envelhecimento humano. Nas mulheres, a menopausa faz com que a lubrificação diminua, o que causa dores durante a penetração. No homem, é comum a disfunção erétil. Porém, muitas vezes isso não impede a vida sexual do casal. É importante que os dois estejam bem com a prática, seja uma vez ao dia ou uma vez ao mês.  
Acima de 60 anos devo procurar um geriatra
Mito. O geriatra é nada menos que um médico generalista com especialização em doenças mais comuns da terceira idade. Como o processo de envelhecimento começa quando somos jovens, é possível ir ao geriatra para acompanhar o avanço da idade, de maneira preventiva. “Não há nada que impeça a pessoa de envelhecer, o importante é manter a capacidade funcional, motora, física e mental”, explica o médico.

Pessoas com mais de 60 anos sentem menos sede
Mito. A estrutura fisiológica em si não causa essa alteração. “Muitas vezes, o que acontece é que o idoso perde bastante água por um quadro de incontinência urinária ou devido aos remédios diuréticos. Com isso, eles tendem a diminuir a ingestão de água – conscientemente ou não”, diz a nutricionista especializada em gerontologia Maristela Strufaldi. O quadro pode levar à desidratação, tontura, problemas intestinais e prejudicar a pele. “Por mais que o corpo não exija, deve-se tomar a mesma quantidade de água que antes”, defende Maristela.
Os idosos sentem menos sono
Mito. Algumas teorias defendem que o que acontece na verdade é uma mudança na arquitetura do sono. “Muitas vezes, o idoso tem a sensação de que dorme menos ou de que não dormiu bem. Mas nem sempre isso é real”, comenta Miranda. Quando a atividade do corpo é menor durante o dia, é natural que as horas de sono diminuam. Porém, nem sempre é preciso tratar com medicamentos. Primeiramente, é preciso investigar as causas dessa mudança e, se possível, tratá-las.  
O paladar muda com a chegada da idade
Verdade. Assim como os outros músculos, as papilas gustativas, que ficam na língua, tendem a atrofiar. Isso influencia na percepção do paladar. “Para compensar essa perda, os idosos tendem a buscar alimentos ora muito doces, ora muito salgados”, elucida Maristela.

Os músculos desaparecem com o passar do tempo
Verdade. Segundo a nutricionista, a queda funcional do corpo faz com que aumente a quantidade de gordura, diminua a quantidade de massa magra e ocasione a queda no colágeno. O quadro, normal com o envelhecimento, acontece devido à morte celular e à atrofia muscular. O problema pode ser levemente corrigido com atividade física e alimentação balanceada.

Existem doenças consideradas normais na 3ª idade (diabetes, hipertensão)
Mito. Tudo que é considerado doença não pode ser chamado de normal. Pressão alta, diabetes, catarata são comuns, porém, jamais devem ser consideradas normais, uma vez que comprometem a vida do indivíduo. “O ideal é envelhecer com saúde e bem-estar”, completa o geriatra.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Analgésicos podem provocar dor de cabeça, em vez de curá-la


Quase 1 milhão de pessoas na Grã-Bretanha sofrem intensas dores de cabeça "completamente evitáveis", causadas pela ingestão de analgésicos em excesso, informam médicos do Instituto Nacional de Excelência Clínica e de Saúde (Nice, na sigla em inglês).
De acordo com as orientações da organização, muitas pessoas encontram-se em estado de dependência, após cederem a um "ciclo vicioso" de alívio da dor, o que acaba causando ainda mais dores de cabeça.
"Pessoas que ingerem medicamentos regularmente, como aspirina, paracetamol e triptan, podem estar causando mais dor do que alívio a si mesmos", diz documento elaborado pelo painel. "Enquanto tratamentos de farmácia são eficientes para aliviar dores de cabeça ocasionais, acredita-se que 1 em cada 50 pessoas sofra dores causadas pelo excesso de medicação, e a incidência é cinco vezes maior entre as mulheres."
Não há dados específicos na Grã-Bretanha sobre a incidência do problema, mas estudos em outros países sugerem que entre 1% e 2% da população é afetada por dores de cabeça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) cita estatísticas que apontam que, em alguns grupos pesquisados, a incidência chega a 5% da população.
Para Martin Underwood, da Escola de Medicina de Warwick, que liderou a pesquisa do Nice, "(a ingestão de analgésicos) pode acabar em um ciclo vicioso no qual a dor de cabeça fica cada vez pior, então você toma mais analgésicos, sua dor de cabeça fica pior, e pior e pior. E é uma coisa tão fácil de prevenir".
As novas orientações para os médicos na Inglaterra e no País de Gales são: alertar os pacientes para que suspendam imediatamente o uso dos analgésicos. Entretanto, isso pode levar a aproximadamente um mês de agonia, até que os sintomas eventualmente melhorem.
Os especialistas disseram ainda que devem ser considerados outras opções de tratamentos profiláticos e preventivos - em alguns casos, por exemplo, recomenda-se a acupuntura.

 Foto: Getty Images
De acordo com as orientações da organização, muitas pessoas encontram-se em estado de dependência
Efeito
A forma como os analgésicos atuam no cérebro não é totalmente compreendida pelos médicos.
Acredita-se que a maior parte das pessoas afetadas tenha começado a ter dores de cabeça comuns diárias ou enxaquecas; o problema foi se agravando à medida que essas pessoas passaram a recorrer à automedicação frequente.
Manjit Matharu, neurologista consultor do Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia, disse que, em geral, a automedicação se torna um problema sério quando os pacientes começam a ingerir analgésicos por dez a 15 dias todo mês.
"Isso é um grande problema para a população. O número de pessoas com excesso de uso de remédios para dor de cabeça já é de um a cada 50. Isso representa aproximadamente 1 milhão de pessoas que têm dor de cabeça diariamente ou quase diariamente devido ao uso de analgésicos", diz Matharu.
As pessoas com um histórico familiar de dores de cabeça tensionais ou enxaqueca também podem ter uma vulnerabilidade genética ao excesso de medicação para dor de cabeça. Elas podem ser mais suscetíveis aos anlagésicos, mesmo que estes não sejam específicos para dor de cabeça.
'Diagnóstico mais preciso'
O Nice sugere que os médicos recomendem acupuntura para pacientes suscetíveis a enxaquecas e dores de cabeça tensionais.
"Podemos esperar que isso leve mais pessoas a procurarem acupuntura. Levando em conta que há evidências de que a prática é eficaz para a prevenção de enxaquecas e dores de cabeça tensionais, isso é algo positivo", diz Martin Underwood.
A chefe da Fundação Enxaqueca da Grã-Bretanha, Wendy Thomas, disse que as orientações deverão ajudar o trabalho dos médicos.
"As medidas vão colaborar para um diagnóstico mais preciso, recomendações apropriadas e informações baseadas em evidências para aqueles com dores de cabeça perturbadoras. Também vão conscientizar sobre os excessos de automedicação, que podem ser um problema sério para aqueles com dores de cabeça graves."
Fayyaz Ahmed, director da Associação Britânica para o Estudo de Enxaqueca, também vê as orientações com bons olhos.
"A dor de cabeça é a doença mais frequente, e uma em cada sete pessoas na Grã-Bretanha sofre de enxaqueca. O problema coloca um peso enorme sobre os recursos do sistema de saúde e a economia de forma geral", avalia.
No Brasil, estudos de 2009 apontam a incidência de enxaqueca em cerca de 15% da população.

Fonte: Terra

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Automedicação: Risco e uso racional de medicamentos para o tratamento da dor



Automedicação: Risco e uso racional de medicamentos para o tratamento da dor
A automedicação, uma prática muito comum no Brasil, traz riscos à saúde, quando realizada indiscriminadamente, e pode aumentar a possibilidade de surgirem efeitos colaterais indesejáveis. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fiocruz, no Brasil, os medicamentos são o principal agente de intoxicação humana, com mais de 34 mil ocorrências por ano, entre elas 966 são causadas por automedicação.
O uso indiscriminado de medicamentos pode, por exemplo, anular sua eficácia ou potencializar seus efeitos adversos, além de mascarar sintomas ou agravar doenças. Já o uso racional, quando um medicamento é usado conforme as orientações dos médicos e da bula, resulta em tratamento eficaz e seguro no combate às doenças.
Para Rogério Teixeira da Silva, mestre e doutor em Ortopedia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em se tratando de dor, a prática da automedicação – bastante significativa entre os pacientes ortopédicos, por exemplo – deveria ser levada mais a sério, pois pode acarretar importantes problemas. “A automedicação leva à cronificação da dor. Isso significa que faz a dor aguda não tratada se tornar crônica. Leva à cronificação de lesões, como tendinites, piorando os resultados no tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico, bem como favorece os efeitos adversos gastrointestinais, cardíacos e renais.”
O controle da dor é extremamente importante nessas circunstâncias. “Há estudos que indicam que a dor não controlada é a principal causa de reinternação e que tratar a dor melhora o resultado cirúrgico. “Nos casos de implantação de prótese no joelho, quando um paciente tem maior dor no pré-operatório significa que terá pior movimentação do joelho no pós-operatório, além de maior dor após a cirurgia, maior tempo de internação e de reabilitação, e um tratamento mais longo de fisioterapia”, diz Silva, que é também presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT).
O exemplo da automedicação está também entre os praticantes amadores de corrida. O Questionário de Avaliação do Corredor Brasileiro (QUAC-Br), realizado pelo Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia, avaliou o perfil de 7.731 corredores brasileiros, de todas as faixas etárias, sendo 79,3% com idades entre 30-59 anos. O estudo aponta que 71,2% dos entrevistados já tinham tido alguma dor em decorrência da corrida e trataram-se sem procurar um médico. Entre eles, 30,6% afirmaram que tomaram anti-inflamatório por conta própria.
“Se levarmos em conta que o número estimado de corredores no Brasil seja de quatro milhões e que 21,8% se automedicam, teremos 872 mil pessoas colocando-se em risco devido a essa prática”, complementa o especialista.
Um dos caminhos para melhorar esse cenário é incentivar a discussão sobre a dor, que deve ser tratada com seriedade, entre médico e paciente. Contudo, de acordo com uma pesquisa da campanha Let`s Talk Pain (uma coligação americana que reúne organizações não governamentais e empresas ligadas ao tema), essa conversa não é vista de forma igual pelos médicos e pacientes. Ao redor de 60% dos pacientes disseram que foram abertos e honestos sobre a dor com seu médico. O mesmo estudo, entretanto, constatou que menos de 10% dos médicos consultados concordaram enfaticamente com o fato de que seus pacientes disseram a verdade sobre a sua dor.
Outro dado importante que o trabalho mostrou: embora a maioria dos médicos (cerca de 97%), acredite que existe tempo suficiente para debater a dor com os pacientes, menos da metade dos pacientes pesquisados (46%) teve a mesma opinião.
Outros caminhos sugeridos por Silva para reverter a situação são estimular a educação médica continuada em dor, normatizar as boas condutas e as práticas clínicas, e desenvolver estudos sobre o impacto da dor na qualidade de vida dos brasileiros. “Temos ainda de incentivar a realização de campanhas sobre os mecanismos da dor e as formas de tratamento, além de fomentar a participação da sociedade na questão. Também é preciso melhorar o controle sobre a venda de medicamentos, evitando que as receitas sejam trocadas no balcão da farmácia”, finaliza o médico.
Fonte: Fisioterapia Atual
A automedicação, uma prática muito comum no Brasil, traz riscos à saúde, quando realizada indiscriminadamente, e pode aumentar a possibilidade de surgirem efeitos colaterais indesejáveis. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) da Fiocruz, no Brasil, os medicamentos são o principal agente de intoxicação humana, com mais de 34 mil ocorrências por ano, entre elas 966 são causadas por automedicação.
O uso indiscriminado de medicamentos pode, por exemplo, anular sua eficácia ou potencializar seus efeitos adversos, além de mascarar sintomas ou agravar doenças. Já o uso racional, quando um medicamento é usado conforme as orientações dos médicos e da bula, resulta em tratamento eficaz e seguro no combate às doenças.
Para Rogério Teixeira da Silva, mestre e doutor em Ortopedia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em se tratando de dor, a prática da automedicação – bastante significativa entre os pacientes ortopédicos, por exemplo – deveria ser levada mais a sério, pois pode acarretar importantes problemas. “A automedicação leva à cronificação da dor. Isso significa que faz a dor aguda não tratada se tornar crônica. Leva à cronificação de lesões, como tendinites, piorando os resultados no tratamento, tanto clínico quanto cirúrgico, bem como favorece os efeitos adversos gastrointestinais, cardíacos e renais.”
O controle da dor é extremamente importante nessas circunstâncias. “Há estudos que indicam que a dor não controlada é a principal causa de reinternação e que tratar a dor melhora o resultado cirúrgico. “Nos casos de implantação de prótese no joelho, quando um paciente tem maior dor no pré-operatório significa que terá pior movimentação do joelho no pós-operatório, além de maior dor após a cirurgia, maior tempo de internação e de reabilitação, e um tratamento mais longo de fisioterapia”, diz Silva, que é também presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT).
O exemplo da automedicação está também entre os praticantes amadores de corrida. O Questionário de Avaliação do Corredor Brasileiro (QUAC-Br), realizado pelo Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia, avaliou o perfil de 7.731 corredores brasileiros, de todas as faixas etárias, sendo 79,3% com idades entre 30-59 anos. O estudo aponta que 71,2% dos entrevistados já tinham tido alguma dor em decorrência da corrida e trataram-se sem procurar um médico. Entre eles, 30,6% afirmaram que tomaram anti-inflamatório por conta própria.
“Se levarmos em conta que o número estimado de corredores no Brasil seja de quatro milhões e que 21,8% se automedicam, teremos 872 mil pessoas colocando-se em risco devido a essa prática”, complementa o especialista.
Um dos caminhos para melhorar esse cenário é incentivar a discussão sobre a dor, que deve ser tratada com seriedade, entre médico e paciente. Contudo, de acordo com uma pesquisa da campanha Let`s Talk Pain (uma coligação americana que reúne organizações não governamentais e empresas ligadas ao tema), essa conversa não é vista de forma igual pelos médicos e pacientes. Ao redor de 60% dos pacientes disseram que foram abertos e honestos sobre a dor com seu médico. O mesmo estudo, entretanto, constatou que menos de 10% dos médicos consultados concordaram enfaticamente com o fato de que seus pacientes disseram a verdade sobre a sua dor.
Outro dado importante que o trabalho mostrou: embora a maioria dos médicos (cerca de 97%), acredite que existe tempo suficiente para debater a dor com os pacientes, menos da metade dos pacientes pesquisados (46%) teve a mesma opinião.
Outros caminhos sugeridos por Silva para reverter a situação são estimular a educação médica continuada em dor, normatizar as boas condutas e as práticas clínicas, e desenvolver estudos sobre o impacto da dor na qualidade de vida dos brasileiros. “Temos ainda de incentivar a realização de campanhas sobre os mecanismos da dor e as formas de tratamento, além de fomentar a participação da sociedade na questão. Também é preciso melhorar o controle sobre a venda de medicamentos, evitando que as receitas sejam trocadas no balcão da farmácia”, finaliza o médico.
Fonte: Fisioterapia Atual

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Dor de cabeça ao acordar pode ser bruxismo


 Foto:

Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).
Como saber se tenho bruxismo?
Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.
 
Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo.
 
Como o bruxismo é tratado?
O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:
 
- O uso de um dispositivo quando dormir. Feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é uma cura.
 
- Encontrar meios de relaxamento a tensão cotidiana, que parece ser uma das causas principais do bruxismo. E não importa o que seja que reduza a tensão, pode contribuir - ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia que o auxiliará no aprendizado de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.
 
- Reduzir a "exposição" de um ou mais dentes para igualar sua mordida: uma mordida anormal, na qual os dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigida com restaurações, coroas ou ortodontia.

- Técnicas fisioterapêuticas e de consciência corporal também podem ajudar; 

Fonte: Terra

Usar o notebook por mais de quatro horas por dia traz riscos de dores e lesões - Fique atento


Um estudo publicado em fevereiro na revista "Ergonomics" por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões.

"O ideal seria usar es
se tipo de computador só para emergências e viagens", diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP.

A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas.

Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna.

Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop. A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações.

O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos.

A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados _por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar.

Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos. Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo.

"Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo", diz Casarotto.

Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura.

"Ler no tablet não traz riscos, também não é proibido digitar rapidamente. Mas usá-lo sempre para navegação trará problemas, porque o aparelho precisaria ser colocado na vertical, o que é inviável", diz Casarotto.

Por Julliane Silveira
Fonte: Folha.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Quando se preocupar com a sua memória?



A idade traz experiência mas também leva consigo algumas características da juventude. A partir dos 20 e poucos anos, a facilidade de memorização de informações novas, de visualização espacial e a rapidez de raciocínio decaem, as respostas ficam cada vez mais lentas e, segundo o neurocientista brasileiro Iván Izquierdo, a partir dos 40 anos começa a decair também a persistência da memória -ou seja, a capacidade de lembrar daqui a dois dias do nome do filme que você assistiu hoje na televisão.
A única capacidade que parece declinar constantemente a partir da idade adulta, no entanto, é a rapidez de resposta.
Memória, raciocínio e visualização espacial declinam depois da adolescência, mas lá pelos 35 anos estacionam e ali permanecem até pelo menos os 60 anos.
O mais importante, contudo, é que ficar cada vez mais lento dos 20 e poucos até os 60 anos não significa ficar lento demais para funcionar; da mesma forma, já não ter a memória tão boa quanto ela foi no passado é muito diferente de não ter memória nenhuma.
Além do mais, tudo o que diz respeito à habilidade de lidar com informações adquiridas, inclusive expressando-as em palavras, melhora com a idade.
A “experiência”, eufemismo comum (e correto!) para o envelhecimento, tem vantagens.
A redução da capacidade de memorização e o aumento do esquecimento podem ser, portanto, considerados normais.
Mas até que ponto? Quando chega a hora de se preocupar com o declínio da memória?
Uma boa regra geral é: quando ele passa a perturbar a sua vida. Não lembrar o nome do filme de dois dias atrás é inócuo; esquecer sistematicamente compromissos, o número do seu telefone ou o seu endereço não é. Perdas súbitas de memória também valem uma visita ao neurologista.
Passar os dias achando que sua memória está desaparecendo também conta como “perturbar sua vida”, e vale a ida ao neurologista para tirar a dúvida -porque a própria preocupação com a memória pode perturbá-la: hoje se sabe que o estresse crônico é um grande inimigo do cérebro e da capacidade de memorização. Além do mais, várias vezes o “problema de memória” é, na verdade, falta de atenção…
Soa ruim saber que sua memória não será a mesma por muito tempo? Veja por outro lado: quem sabe que começa a envelhecer cerebralmente tão logo sai da adolescência pode começar imediatamente a se cuidar. Nada de esperar pela terceira idade para começar a fazer exercícios físicos e aprender coisas novas. A saúde da sua memória começa já!
O que afeta a memória
DEPRESSÃO
Além de o estado de apatia levar a um pior desempenho nas tarefas cognitivas, as alterações na atenção causadas pelo quadro depressivo fazem com que a pessoa não memorize bem informações recentes. As alterações nos neurotransmissores associadas à depressão teoricamente também podem interferir nos processos de memorização
ESTRESSE
Quando o estresse emocional se prolonga por muito tempo, causa o bloqueio da produção de novos neurônios e facilita a degeneração dos existentes, afetando a memória. Já o estresse transitório tem repercussão limitada, mas reduz a capacidade de concentração nas tarefas que estão sendo realizadas. Ele também provoca a liberação de maiores quantidades de cortisol, que afeta áreas do hipocampo associadas à memória secundária
MEDICAMENTOS
Alguns medicamentos, como os ansiolíticos, interferem na memória. Se as dificuldades relacionadas a essa capacidade forem muito marcantes, o médico deve ser consultado e o remédio, substituído. Medicamentos que causam uma diminuição temporária de atenção (por exemplo, anti-histamínicos) podem dificultar a memorização, mas o efeito é passageiro
SONO
Os estímulos recebidos pelo cérebro ao longo do dia se fixam durante o sono, que forma novas associações de neurônios. Dormir menos do que o necessário ou ter pequenos despertares prejudica a memorização. Distúrbios do sono também levam a deficits de atenção nos períodos de vigília; sem atenção,novas informações não são absorvidas
DIETA
O cozimento de carnes leva à formação de aminas heterocíclicas, as quais criam ligações irreversíveis com o DNA. O resultado é a degeneração acelerada das células nervosas, que se manifesta mais em idades mais avançadas, devido aos efeitos cumulativos. Quanto mais alta a temperatura do fogo, maior o efeito deletério, por isso grelhados e frituras não devem ser consumidos com frequência
O que ajuda a memória
MEMORIZAÇÃO
É possível treinar a memória para melhorar o desempenho. Os exercícios vão desde criar associações para se lembrar de uma informação (por exemplo, ligar uma imagem ao nome de alguém) até ler um livro sublinhando as informações mais importantes e revisá-las mentalmente horas depois
MANTER-SE ATIVO
O trabalho intelectual estimula a produção de novos neurônios. No entanto, a repetição diária de cálculos complexos não é tão efetiva. É preciso que a pessoa sustente um aprendizado ou a aquisição de novas habilidades (tal como o estudo de uma nova língua), ou o envolvimento com atividades criativas
EXERCÍCIO FÍSICO
A atividade física contribui para o bom funcionamento do sistema circulatório, favorecendo o fluxo de sangue e a oxigenação do cérebro. Estudos apontam que o exercício também promove novas associações neuronais, ajudando na preservação das funções cognitivas. Indiretamente, é benéfico por ajudar a controlar doenças (como as cardiovasculares) que são fatores de risco para distúrbios neurocerebrais
SAÚDE VASCULAR
Já foi dito que o que faz bem ao coração beneficia também a mente. É verdade. Estudos recentes mostram que o colesterol elevado na meia-idade aumenta o risco de Alzheimer na velhice. O desempenho das funções cerebrais está diretamente associado ao fluxo sanguíneo nessa região. Controlar o colesterol, que “entope” os vasos com gordura, e a pressão arterial ajuda a preservar as funções da memória e as cognitivas em geral
DIETA
A dieta rica em ômega-3, encontrado principalmente em peixes de águas geladas, fornece matéria-prima para a produção de novos neurônios. Além disso, o cozimento do pescado forma quantidades muito mais baixas de aminas heterocíclicas (substâncias que degeneram as células nervosas) do que o de outras carnes
SAÚDE VASCULAR
Já foi dito que o que faz bem ao coração beneficia também a mente. É verdade. Estudos recentes mostram que o colesterol elevado na meia-idade aumenta o risco de Alzheimer na velhice. O desempenho das funções cerebrais está diretamente associado ao fluxo sanguíneo nessa região. Controlar o colesterol, que “entope” os vasos com gordura, e a pressão arterial ajuda a preservar as funções da memória e as cognitivas em geral
LAZER CRIATIVO
Atividades de lazer que envolvem habilidades motoras (como artesanato) ou aspectos intelectuais (como ler livros ou ir ao cinema) levam à criação de novas ligações entre os neurônios. Isso cria novos “atalhos” no cérebro para as informações serem armazenadas e lembradas posteriormente. A aquisição de novos conhecimentos e habilidades aumenta a reserva cognitiva do cérebro.



Fonte: Fisioterapia Atual