RPG/RPM

Reeducação Postural Global pelo Reequilíbrio Proprioceptivo e Muscular

O RPG é uma técnica de terapia manual por cadeias musculares. Essas cadeias são definidas como sendo um conjunto de músculos de uma mesma direção e sentido, que funcionam como se fossem um só.

Esse termo, cadeias musculares foi descrito em 1947, por uma fisioterapeuta francesa,  Françoise Mezière. Com o passar dos anos outros profissionais foram refinando a técnica até chegaram a conclusão que há uma grande inter-relação entre ossos, músculos e todo o aspecto psíquico-comportamental do paciente, ou seja, o cada pessoa se estrutura sobre sua história de vida, isso quer dizer: “ O corpo tem suas razões” – Therèsé Bertherau.

O RPG/RPM é baseado no paradoxo da globalidade e foi descrito pelos fisioterapeutas brasileiros Carlos Barreiros e Alexandre Victoni, a globalidade trata não só a “última dor”, mas busca sua lesão primária, ou seja, o que a desencadeou. Então, casos agudos e crônicos, alterações de postura e casos pré e pós-operatórios também podem ser cuidados com essa técnica.

No tratamento em si, é realizado primeiramente uma minuciosa avaliação para que se possa verificar qual a morfotipologia do paciente e assim traçar uma conduta adequada para cada indivíduo. A cada sessão é realizada técnicas de liberação da respiração, liberação das vísceras internas, preparação das fáscias musculares e então a tomada da postura onde o paciente se mantém de 20 a 30 minutos

Os resultados são rápidos e a terapia é muito eficaz.  

Shantala

A Shantala é uma massagem típica e apropriada para os bebês, tonifica músculos e articulações, ativa a circulação sanguínea e atua como um método preventivo de cólicas, insônia e falta de apetite, além de estimular a coordenação motora. Acredita-se, inclusive, que bebês que recebem as massagens tornam-se adultos mais equilibrados.

O toque é um dos meios mais poderosos para a comunicação humana com enriquecimento do relacionamento entre pais e filhos. O contato entre a mãe e o filho tem importância vital para o relacionamento, pois possibilita o fortalecimento e o vínculo, contribuindo para o desenvolvimento físico e emocional do bebê. Quando o bebê é tocado, acariciado e massageado tem maiores possibilidades de crescer alegre, independente e carinhoso.

Durante os primeiro meses de vida, os bebês se “recuperam” de sua posição fetal e para isso “esticam” os músculos, abrem as articulações e coordenam movimentos. A massagem é especialmente adequada para esses meses de formação, já que ela proporciona um força de coesão que ajuda a coordenação muscular e prepara o bebê para executar atividades e habilidades físicas.

A técnica:

Tanto a mãe quanto o bebê devem estar em posições confortáveis e antes de começar, se for possível, deixe por perto um óleo adequado. A massagem é realizada com óleo de amêndoas ou camomila, de efeito tranqüilizante e relaxante. O ambiente deve ser pré-aquecido no inverno ou realizado ao sol nas manhã de verão,  de preferência no colo do cuidador. É realizada em ritmo lento do começo ao fim, usando manipulações como: deslizamento, forma de bracelete e rosca, movimento de vai e vem.

Após a massagem aplicam-se exercícios de alongamento de braços e pernas, no sentido de liberar as tensões da caixa torácica e da coluna vertebral e propiciando assim um relaxamento das articulações.

A massagem traz um prazer mútuo; por isso, tente não se distrair e mantenha a atenção sobre suas mãos. Se massagear o bebê for uma atividade prazerosa para mãe, com toda certeza, também será para seu pequenino.

Menopausa

A menopausa, ao contrário do que muitas mulheres pensam, não é o nome de um período, e sim o nome dado à ultima menstruação.

Essa fase, na verdade é chamada de climatério ou perimenopausa, período esse, caracterizado pela redução gradual da produção hormonal dos ovários, correspondendo à transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva.

 A idade média em que tudo isso começa é por volta dos 51 anos, mas também pode aparece em mulheres mais jovens, o que chamamos de menopausa precoce.

Durante o período do climatério, uma série de sinais e sintomas atinge  grande parte da população feminina - cerca de 80% das mulheres - como: fogachos (os calorões), suor excessivo, cefaléia, pele seca, alterações do humor, tais como ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia, alterações urogenitais, modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual (libido) e  osteoporose.

O tratamento para o climatério é a terapêutica de reposição hormonal (TRH) desde que não haja contra-indicação, ou seja, administram-se os hormônios que o organismo não produz mais de forma adequada. Caso haja contra-indicação ou falta de desejo de utilizar a TRH, há outras opções terapêuticas que substituem os hormônios em alguns aspectos. Mas, atenção, TRH é coisa séria e deve ser personalizada para cada mulher, não havendo uma receita pronta que sirva para todas. Somente um médico que conheça bem o assunto pode definir se determinada mulher pode receber a reposição hormonal e quais tipos e doses mais adequadas.

Segue abaixo, dicas de um melhor auto-cuidado nesta fase:

• Uso de roupas leves e folgadas, para maior conforto durante as ondas de calor;
• Ingestão abundante de água;
• Vida sexual ativa, a fim de manter o tônus da musculatura pélvica e a lubrificação vaginal;
• Uso de lubrificante vaginal solúvel em água, quando necessário;
• Exercícios físicos regulares, a fim de preservar os ossos fortes e evitar o estresse;
• Alimentação saudável, com consumo de vegetais verdes e derivados de leite, ricos em cálcio;
• Controle de peso;
• Consultar um ginecologista, anualmente, para avaliação de Papanicolaou, exames de mama e de útero.